Ahhh... lembro com muita saudade dessa época.
Não vivia com luxos e rodeado das melhores coisas, mas isso não impediu que eu fosse feliz. Muito feliz.
Brinquedos da estrela eu tinha todos (comprados com sacrifício pela mãe Araújo).
Apelidos? Vários. O pai sempre me chamou de olhudo...já meu irmão, como boa pestinha mais velha, pegava pesado e chamava mesmo de "tralhoto". Aquele peixinho feio de olhão. rsrsrs.
As férias dessa época passávamos na Ilha do Marajó, nosso refúgio, em nossa casa de praia...e foi assim que eu me apaixonei por barcos, navios, praia, sol...frutas, natureza, liberdade...
Sinta falta de muita coisa daquela época, mas a maior delas é da ausência de formalidades e certas "frescuras" que nós adquirimos com o tempo.
A melhor coisa daquela época? Quando caia uma fruta no quintal. Caraca, era um corre-corre danado...mãos meladas, barriga pra explodir de tanto comer...banho de chuva, pouca roupa, pureza, o não compromisso com nada...só com o cansaço de um dia intenso de brincadeiras...
Infância, saudade sua. A pureza continua aqui, a liberdade, o jeito moleque...tudo dosado, claro.
Feliz dia das crianças à todas elas e também aos adultos, que conseguiram manter parte disso dentro de cada um...é importante.
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